quinta-feira, 7 de março de 2013

Lino vota contra moção de aplauso à Celesc e afirma que indenização é obrigação da empresa


Foi rejeitada na sessão de terça-feira (05), na Câmara de Vereadores, a moção de aplauso solicitada pelos vereadores Deglaber Goulart e Célio João ao presidente da Celesc, Cleverson Siewert, por ter sido paga a indenização a 25 maricultores, catadores de berbigão e pescadores do Sul da Ilha, pelos prejuízos causados pelo vazamento de óleo ocorrido em 19 de novembro. A votação ficou empatada em 8 a 8, não atingindo o quórum regimental exigido.
Para Lino Peres, não procede uma moção dessa natureza, considerando que a indenização não é mais que uma obrigação da empresa, acionada judicialmente, e pequena diante dos danos e do impacto ambiental causados e que ainda não foram devidamente investigados. Ainda é necessário aguardar o resultado das coletas feitas na área do vazamento, conforme determinação do Ministério Público. Portanto, o processo está em curso e não cabe moção de aplauso nesse caso. “A empresa foi a responsável por causar o dano, embora tenha tomado medidas para solucionar o problema”, afirma o vereador.
Em conversas com a diretoria da Celesc, em janeiro, Lino constatou a inexistência de um plano de gerenciamento de risco a ser acionado em situações como a do vazamento na subestação. O vereador reconheceu a importância dos serviços da estatal para Santa Catarina, que inclusive já recebeu premiações, mas enfatizou que, pelos elementos citados, não procede o reconhecimento através de uma moção de aplauso, que, diante dos problemas causados pelo vazamento, é descabida.

 

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