sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Reunião com moradores da Serrinha, representantes da Ocupação Palmares, resulta em decisão temporária para atender famílias


Uma equipe da Secretaria da Habitação participou da reunião realizada nesta quarta-feira, 7 de agosto, no Plenarinho da Câmara de Vereadores, com moradores da Serrinha, representantes da organização Brigadas Populares, técnicos da Secretaria da Habitação, da Floram, da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, Defesa Civil, membros da AGB Associação dos Geólogos do Brasil e gabinetes dos vereadores Afrânio Boppré e Lino Peres. O objetivo do encontro foi de dar urgente encaminhamento à situação das quatro famílias, que tiveram suas casas demolidas pela Floram desde o início de julho. Ao final dos acirrados debates, alguns encaminhamentos foram acordados: a FLORAM não executará mais demolição alguma com o compromisso dos ocupantes não permitirem novas construções, já que a Defesa Civil define a área como categoria R3, ou seja de alto risco.
Uma das sugestões é que as quatro famílias prejudicadas pela demolição das casas sejam realocadas em terras pertencentes à UFSC e vizinhas à Serrinha. A intenção é que os moradores também não fiquem prejudicados por distâncias maiores para irem ao trabalho ou levarem os filhos para creches ou escolas . A ideia será levada à prefeitura que deve analisar como e quem construirá as casas para as famílias. A Secretaria de Assistência Social ficou de prestar apoio em diversas áreas.
O mandato do vereador Lino, e com aprovação de todos, propôs que se faça um levantamento sobre as terras do município e da União que podem ser disponibilizadas para habitação de interesse social e que se investigue a grilagem de terrenos na região.
Após a reunião, os representantes dos moradores, as organizações de apoio e a Secretaria de Habitação ficaram de ir no dia seguinte, 8 de agosto, quinta-feira, à área para demarcar as casas e incluir em novo cadastro as famílias que não estão no cadastro já feito anteriormente pela própria secretaria.
O vereador Lino Peres, que coordenou a reunião assinalou que esta situação é a ponta do iceberg de uma problemática habitacional e urbana que as populações vêm vivenciando no Maciço do Morro da Cruz há anos, apesar das obras do PAC, que estão com problemas de término e incompletas, e para essa região serem estabelecidas Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS). (Nota da Assessoria de Comunicação/Rosane Berti MTb. 7926)


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